Sonhei com um homem em um hooverboard levando um boi enorme nos ombros. Na sequência, de cima de um prédio, via um dj solitário tocando lo-fi hip hops em um terreno baldio.
Às 7h, o despertador toca e a boca abre devagar de tão seca e grudada. Não sei se é culpa do tempo seco ou alguma desconfiguração do CPAP. E apesar disso, ele é cada vez mais simbiótico em minha vida.
Reuniões do dia canceladas. Alívio. Tempo que sobra. Almoço no boteco, esquina da Fortunato com a Frederico Abranches. Ressaca sem beber. Não faz muito tempo que ando por aqui, mas a sensação é de toda uma vida.
Café da tarde, trovejadas ao longe, cheiro de asfalto quente molhado, “white noise” de chuva.
Lembrei de Yaeji. Botei no Spotify da TV. Ela mandou: “Trazendo as cores em mim, eu me sinto tão bem. Completando o que você não pode ver, eu me sinto tão bem”.