Tenho o ímpeto de publicar por aqui somente quando estou extremamente cansado. O estranho é que desse modo entro em um estado de inspiração, talvez ativado por uma certa fragilidade, algo que considero um vício derrotista.
Quando entro nessa vibração, parece que o subconsciente toma conta, e me ponho a ser o que eu sou sem amarras. É isso, mas também é um excesso de perfeccionismo que sufoca a escrita livre e criativa.
No trabalho, são tantas as regras e objetivos para “converter” no texto que o simples escrever por distração parece perda de tempo.
Tento me desarmar dessa sombra “produtiva” do meio organizacional. O sistema me transforma em um “apertador de parafusos” para além da linha de produção. Não há mais limite entre o chão da fábrica e a sala de estar.
Tenho que orbitar entre o raciocínio lógico e o pensamento abstrato e fantasioso. Eles se retroalimentam.
Fico nessa paranoia de quais motivos me levam a pagar 80 dinheiros por ano para manter um site com uma audiência pequena formada por algumas pessoas que conheço. Mas não é sobre audiência. É sobre exercitar para ser melhor no que gosto.
Aí, quem quiser assistir, fica à vontade.