Continuo a dormir tarde. E acordando com dores no pescoço. Sempre me lembro daquele filme de terror medonho, quando descobrimos que o desconforto constante nos ombros do personagem principal era um espirito vingativo que vivia pendurado em suas costas.
Neste caso, pode até ser, mas essa entidade negativa se materializa via preocupações mais palpáveis e constantes da vida. São tantos pontos que pressionam para uma desistência geral (não estou falando em morte, ok?)!
A vontade é de apenas sentar e deixar acontecer. Não enfrentar. Ficar na cama. Os 41 chegaram com uma preguiça descomunal. Dores na lombar, coxas e articulações. Não sei se estou velho ou doente de “Brasil”.
Ah, deixe-me explicar:
O lado positivo é que tenho aprendido com erros. De verdade mesmo. Digamos que estou até deixando que eles aconteçam de propósito. Me jogado para dentro do furacão de incertezas. Provocado a serendipidade ao máximo.
Continuo permanente e incansável na batalha contra os “supérfluos” materiais e emocionais. Usando menos redes sociais. Deixando de seguir diversas contas, de pessoas influentes, marcas ou qualquer outro segmento que faça me sentir menos afortunado ou que preciso ter algo.
Não é bom viver sob comparações, seja de felicidade, vida social ou dinheiro. Ainda é difícil cada não se distrair com o passado ou o futuro. Quanto mais se possui autoconsciência, mais há um certo peso sobre nossos atos e escolhas. E talvez seja isso que está doendo tanto em minha nuca.
Preciso parar de desperdiçar energia com itens desnecessários.
Não há pessoas, momentos ou lugares perfeitos.
To be beautiful means to be yourself.
You don’t need to be accepted by others.
You need to be yourself.