Às 5h da manhã acordei do nada. Simplesmente despertei como um cachorro perdigueiro caçador. Apesar das inúmeras tentativas de respiração, não consegui voltar ao sono.
A mente, endiabrada que só ela, concentrou-se no som feito pelos carros quando passam em cima das grades de ventilação do Metrô na rua das Palmeiras. Um martelar metálico duplo: kaplan, kaplan! Uma real e meticulosa tortura chinesa.
Levantei. Não tinha jeito.
Daí lembrei de Dan Gartenberg, um cara jovem e já Doutor em Fatores Humanos e Cognição, professor assistente adjunto na Penn State University. Pode parecer pedante, mas não é. Lembrei dele porque tinha visto uma palestra em sobre suas pesquisas do sono e tecnologias para induzir uma melhor vida na cama (não sexualmente falando, he he he).
Dan está trabalhando em tecnologia que estimula o sono profundo, o estágio mais regenerativo que (entre outras coisas maravilhosas) pode nos ajudar a consolidar nossas memórias e formar nossas personalidades.
Pow. Eureca.
Busquei no Spotify os sons Delta, justamente as que refletem as ondas cerebrais que levam a um sono mais profundo.
Dormi novamente e só acordei às 9h. Atrasado, mas descansado.