No ano passado, o animal de estimação gatos, aproveitado os dias para rever a delicadeza dos bichanos, ouvir atentamente o som da Santa Cecília como uma semana passada e finalizar algumas séries que deixam passar pela metade.
Uma vez que a laranja é o novo Black e, em particular, o último torrada não pode ser pão de novo (Torrada não volta a ser pão), o último da quarta temporada. A história conseguiu, para minha surpresa, tocar o que resta de espiritualidade.
Sem me aprofundar muito, a Poussey está prestes a começar uma nova vida na Europa. Em seu último dia em NY, ela passa por festejando com drag queens e “budistas” em montanhas que brilham no escuro.
E eu queria Ser Poussey Washington em Nova York. Viver uma sequência de momentos divertidos.
Olhar o mundo com o singelo olhar de nunca mais. Respirar aliviado, já que não haveria muito o que se preocupar. Seria o momento de sentir, novamente, uma brisa leve da esperança.
Estamos presos no agora. Não olhamos para os lados. As histórias são fluidas para o nosso redor, para que estejamos todos fora de tudo, desejando outros lugares, outras companhias, outros cheiros. O bairro é um apego. Como vivências antigas são apegos. O sofá é um apego.
Há decisões e decisões. Muitas mulheres não são as melhores. O caminho se bifurca para outras possibilidades inimagináveis. E uma segunda chance, já disse, não existe. Afinal, Torrada Não Volta a Ser Pão.
“Ossos são os portais da descoberta”. A conquista do mundo particular e a perda da forma mais calma possível.
Eu serei como Poussey Washington em Nova York. E levarei, com o último último amigo em um fucinho gelado.
O agora e sua graça infinita. pic.twitter.com/jYIsw9K4VI
– Deniac (@deniac) 27 de agosto de 2017